Bicho de Goiaba é destaque em matéria do Estadão sobre alta dos podcasts

Ainda há espaço?
Pode-se pensar que quem foi esperto e se antecipou a todo mundo terá todo o sucesso para si. No entanto, João Massarolo, do Grupo de Estudos em Mídias Interativas em Imagem e Som da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), acredita que ainda há áreas que podem ser exploradas por ser um modelo mais simples: “É um mercado com um potencial enorme. Há muitos espaços, muita coisa a ser feita. Ainda há muito assunto a ser falado.”
A análise do professor reflete no pensamento de quem está no mercado. “A gente está numa fase que ainda é confortável essa questão de concorrência. É muito bom que tenha a entrada de grandes players porque é um formato que ainda carece de educação, de como se ouve”, afirma Carlos Merigo, do B9.
Um facilitador, para Renato Bontempo, do Bicho de Goiaba, é a maior viabilidade para montar um estúdio mais voltado para podcasts: “Em vez do estúdio de publicidade e propaganda, que tinha que ter uma estrutura mais pujante, a gravação de um podcast pode ser feita com equipamento modernos a um preço mais acessível.” Para ele, é possível montar um estúdio com equipamento voltado para podcasts com um aporte entre 8 e 10 mil reais.
“Estamos na adolescência da mídia. E, como a maioria dos criadores, estamos passando por um processo de profissionalização e valorização. Muitos produtores de destaque têm seus programas há anos e não monetizam”, afirma Kellen Bonassoli, presidente da Associação Brasileira de Podcasters (ABPod).
Ainda há a visão de que o mercado ainda não passou, de fato, pelo seu ápice. “Eu acho que a gente ainda não teve o nosso grande momento. Por enquanto, ainda é um produto de nicho. Quem ouve podcast, ama, é viciado”, afirma Branca Vianna, da Rádio Novelo. “Mas agora o que acontece é que muita gente conhece o podcast e sabe o que é.”
Leia a matéria completa aqui: https://pme.estadao.com.br/noticias/geral,estudios-surfam-com-alta-de-podcasts-no-mercado,70003208850
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